quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Máscara

Maldita máscara de densa sombra
Que me oculta o caráter, sufoca a alma.
Em espasmo e agonia astral a alma morre.
É o revés do finito num turbilhão de infinito.
É a certeza do adepto.
É a incerteza do renegado.
É a tênue linha da perdição.
É o martírio do insatisfeito.
Caminho sem volta.
No fim nem luz, nem escuridão.
É o eterno vazio.
É a fome insaciável.
É o mar de desilusão.
É a loucura do íntegro.
Bendita máscara de tenra sombra
Que me oculta a face, enxuga a lágrima.

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