domingo, 6 de maio de 2012

E as Nove embalam meu sono

E dança a fumaça do blend de Burley e Virginia, névoa que abre as portas do onírico, sedutora e hipnótica reticência de um dia cheio, mesmo que miragem, desejada avidamente.
Urânia, majestosa e celeste, me espera. Calíope, Polímnia, Euterpe e Erato cantam, em uníssono, cantigas de outrora, nostálgicas e sublimes, enquanto Terpsícore baila sob o firmamento do luar. Tália fita-me, sorri, e continua a colher passifloras. Melpômene declama versos de uma tragicomédia, docemente sarcástica. E Clio, sapientemente, proclama o ocluo de meus olhos e o provir de meu sonhar.

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