Porque somos treva e luz. Somos 0 e 1.
Ao anoitecer, ao fim da lavoura, somos Carpe diem.
No alvorecer, ebriosos e lascivos, somos Opus dei.
Somos o ontem e o amanhã, mas nunca o hoje.
Somos o ontem e o amanhã, mas nunca o hoje.
Para sempre seremos bicho homem.
A dualidade do bem e do mal.
Para nós não existe meio termo ou um caminho do meio.
Para nós não existe meio termo ou um caminho do meio.
Ora somos vida, outrora somos morte.
Efêmeros e eternos, senhores e escravos de nossos desejos.
Efêmeros e eternos, senhores e escravos de nossos desejos.
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