terça-feira, 1 de maio de 2012

Dicotomia Astral

E somos filhos dos ventos... dos ventos gélidos do Norte e dos ventos joviais do Sul.
Porque somos treva e luz. Somos 0 e 1. 
Ao anoitecer, ao fim da lavoura, somos Carpe diem. 
No alvorecer, ebriosos e lascivos, somos Opus dei.

Somos o ontem e o amanhã, mas nunca o hoje. 
Para sempre seremos bicho homem. 
A dualidade do bem e do mal.

Para nós não existe meio termo ou um caminho do meio. 
Ora somos vida, outrora somos morte.

Efêmeros e eternos, senhores e escravos de nossos desejos.

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