Alucinado pela jornada diária
Perdido por mil caminhos vis
Não sabe se trabalha ou se pasta
Nada parece ter sentido próprio
Tudo é uma composição de porquês
Nenhuma resposta satisfatória
Mas também, nem uma pergunta eficaz
Continua perdido, agora na lama
Sujo, já não se importa mais
Espera pela sorte ou até o azar
Já não ri, muito menos chora
É oco, pão seco sem miolo
Ah! Não mais, mais trabalhará
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